O nome é Bob Dylan, mas por pouco não foi Elston Gunn
Nascido em 24 de maio de 1941, Robert Allen Zimmerman usou alguns outros nomes artísticos antes de se decidir por Bob Dylan. O mais conhecido foi Elston Gunn. Com esse pseudônimo, ele fez alguns shows com o cantor pop Bobby Vee. Logo depois, ele assumiu o nome pelo qual ficou mundialmente famoso. Sua inspiração foi o escritor galês Dylan Thomas. Sob a mudança de nome, ele explicou numa entrevista de 2004: "Quando você nasce, você sabe, tem os nomes errados, os pais errados. Quer dizer, isso acontece. Você tem que chamar a você mesmo do que quiser chamar. É um país livre".
Nascido em 24 de maio de 1941, Robert Allen Zimmerman usou alguns outros nomes artísticos antes de se decidir por Bob Dylan. O mais conhecido foi Elston Gunn. Com esse pseudônimo, ele fez alguns shows com o cantor pop Bobby Vee. Logo depois, ele assumiu o nome pelo qual ficou mundialmente famoso. Sua inspiração foi o escritor galês Dylan Thomas. Sob a mudança de nome, ele explicou numa entrevista de 2004: "Quando você nasce, você sabe, tem os nomes errados, os pais errados. Quer dizer, isso acontece. Você tem que chamar a você mesmo do que quiser chamar. É um país livre".
Dylan ofereceu maconha aos Beatles
Segundo o escritor Bob Spitz, autor de uma das principais biografias dos Beatles, foi Bob Dylan quem ofereceu maconha ao quarteto de Liverpool pela primeira vez. O fato teria acontecido quando a banda visitou os Estados Unidos pela primeira vez, em 1964. Na ocasião, John Lennon teria insistido para conhecer Dylan, de quem era fã. O encontro mudou a cara da música: os trabalhos de Dylan após 1964 foram influenciados pelo rock, enquanto os Beatles começaram a deixar as canções mais românticas e ingênuas de lado e abraçaram a psicodelia.
Segundo o escritor Bob Spitz, autor de uma das principais biografias dos Beatles, foi Bob Dylan quem ofereceu maconha ao quarteto de Liverpool pela primeira vez. O fato teria acontecido quando a banda visitou os Estados Unidos pela primeira vez, em 1964. Na ocasião, John Lennon teria insistido para conhecer Dylan, de quem era fã. O encontro mudou a cara da música: os trabalhos de Dylan após 1964 foram influenciados pelo rock, enquanto os Beatles começaram a deixar as canções mais românticas e ingênuas de lado e abraçaram a psicodelia.
O inovador clipe de "Subterranean Homesick Blues"Dylan é considerado um dos precursores do videoclipe por causa de "Subterranean Homesick Blues", de 1965, em que ele fica parado em frente à câmera segurando pôsteres com trechos da letra da música. Mas não se trata de um clipe propriamente dito, e sim da sequência inicial do documentário "Don't Look Back". As filmagens aconteceram num beco ao lado do hotel Savoy, em Londres. Outras duas versões da cena foram filmadas, usando a mesma ideia mas locações diferentes, uma num parque e outra no topo de um edifício.
David Bowie fez uma canção para Bob DylanEm 1971, David Bowie escreveu uma canção para Bob Dylan apropriadamente intitulada "Song for Bob Dylan". Nela, o cantor falava sobre a influência de Dylan para a sua geração ("And you sat behind a million pair of eyes / And told them how they saw" - em tradução aproximada, "E você se sentou atrás de milhões de pares de olhos / E contou a eles o que eles viam"), lamentava os discos mais difíceis que ele havia lançado recentemente ("Then we lost your train of thought" - "Então nós perdemos a sua linha de pensamento") e praticamente exigia que Dylan voltasse à antiga forma ("Give us back our unity / Give us back our family" - "Devolva-nos nossa unidade / Devolva-nos nossa família").
Woody Allen definitivamente não é um fãNão é segredo para ninguém que o cineasta Woody Allen não gosta de música pop. Por isso, não foi surpresa quando ele resolveu fazer piada a respeito de Bob Dylan num de seus melhores filmes, "Annie Hall" (no Brasil, o filme ganhou o esdrúxulo título de "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa"). A certa altura da história, Allen conhece uma fã de Dylan que recita a letra de "Just Like a Woman" para ele. A cara que Allen faz quando ela tenta convencê-lo da profundidade de versos como "And she aches just like a woman / But she breaks just like a little girl" é uma prova clara que ele não está nem um pouco convencido do talento de Dylan.
Bob Dylan tocou em Woodstock... em 1994Apesar de ser um dos artistas mais importantes dos anos 1960, Bob Dylan não tocou no festival mais emblemático daquela década, Woodstock. Os motivos nunca ficaram claros: aparentemente, ele não quis participar do evento porque estava de viagem marcada para a Inglaterra. O curioso é que uma das lendas a respeito do festival diz que ele se chamou Woodstock porque essa era a cidade que Dylan morava na época - o evento na verdade aconteceu num município próximo, Bethel. Em 1994, quando um novo Woodstock foi realizado para festejar os 25 anos do evento original, Dylan marcou presença. Ele fez um elogiado show no último dia do festival.
Dylan já tocou para o PapaEm 1997, Bob Dylan fez um show em Bologna, na Itália, diante um convidado bastante especial: o Papa João Paulo II. Na ocasião, o cantor interpretou músicas como "Knocking on Heaven's Door" e "A Hard Rain’s A-Gonna Fall". Antes de performance, quando falava ao público presente no local, João Paulo II citou trechos de uma das composições mais famosas de Dylan, "Blowin' in the Wind", em sua homília: "Você diz que a resposta está no vendo, meu amigo. Mas não está no vento que sopra as coisas longe, está no sopro no Espírito Santo".
Like a Rolling Stone com os Rolling StonesDylan veio ao Brasil pela segunda vez em 1998. Na ocasião, ele foi escalado para fazer os shows de abertura da turnê dos Rolling Stones no país. Como Mick Jagger e companhia estavam tocando o clássico de Dylan "Like a Rolling Stone" em suas apresentações (a versão dos Stones para a canção havia sido lançada três anos antes), nada mais natural que convidar o autor da música para um dueto. Os shows em São Paulo e Rio de Janeiro e mais as performances na Argentina foram os únicos daquela turnê dos Stones a contar com a participação de Dylan. O dueto foi um pouco tenso, afinal não houve muito tempo para ensaiar, mas valeu pelo encontro histórico.
Dylan e os quadros sobre o BrasilA mais recente passagem de Bob Dylan pelo Brasil, em 2008, serviu de inspiração para o músico pintar uma série de quadros sobre o país. As obras foram expostas num museu em Copenhague, na Dinamarca, em 2010, e chamaram a atenção por tratarem de temas como pobreza e violência - uma das pinturas inclusive mostra um corpo no chão, em meio a uma poça de sangue. Mesmo assim, na época o cantor divulgou um comunicado dizendo que escolheu o Brasil como tema porque gostava muito de seu ambiente. Dylan pinta desde os anos 1960. A capa do disco "Self Portrait", de 1970, é uma pintura sua.
Vovô Bob DylanO cantor tem nove netos e, segundo relatos, tem um adesivo colado em seu carro em que se lê: "melhor avô do mundo" ("world's greatest grandpa").
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